quinta-feira, 27 de março de 2008

Quase Líquido Post Especial


Mostra usa Tietê para discutir crise urbana Publicidade
SILAS MARTÍ
da Folha de S.Paulo

O leito pegajoso do Tietê dificulta a navegação dos barcos. Às margens do rio, filas de carros se formam num mar de luzes imóveis --a velocidade média no horário de pico chega a 22 km/h, menos do que quando São Paulo tinha bondes movidos a tração animal.

O rio que mais emperra do que flui serve de metáfora visual para a mostra "Quase Líquido", que o Itaú Cultural abre hoje. Num acesso panfletário, o artista Eduardo Srur montou nas margens do Tietê uma instalação com 20 garrafas PET infláveis de 11 m de comprimento e 3 m de altura.

Leo Caobelli/Folha Imagem

Garrafas PET gigantes de Eduardo Srur às margens do rio Tietê ficam iluminadas à noite
Iluminadas com luzes coloridas, vão ser contraponto ao vermelho dos faróis no congestionamento. "O rio Tietê é um símbolo do erro urbanístico de nossa cidade", diz Srur, que há dois anos pôs cem caiaques ao longo de 4 km do rio Pinheiros.

leia mais >>> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u385860.shtml